Casos de Covid-19 no AM têm aumento de 246%

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Um dia após registrar 351 novos casos de Covid-19 no Amazonas, a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), registrou nesta terça-feira (22), 1.217 novos casos de Covid-19, totalizando 193.544 casos da doença no Estado, ou seja, um aumento de 246% em apenas 24 horas.

Foram confirmados 17 óbitos por Covid-19, sendo três ocorridos na segunda-feira (21) e 14 óbitos foram encerrados por critérios clínicos, de imagem, clínico-epidemiológico ou laboratorial, elevando para 5.111 o total de mortes.

Ao todo, nove municípios não atualizaram o sistema de informação para consolidação dos dados do boletim. São eles: Eirunepé; Itapiranga; Japurá; Juruá; Lábrea; Maués; São Pulo de Olivença; Pauini e Tapauá.

Na capital, de acordo com dados da Prefeitura de Manaus, nesta segunda-feira (21), foram registrados 13 sepultamentos por Covid-19. O boletim acrescenta ainda que 23.149 pessoas com diagnóstico de Covid-19 estão sendo acompanhadas pelas secretarias municipais de saúde, o que corresponde a 11,96% dos casos confirmados ativos.

Entre os casos confirmados de Covid-19 no Amazonas, há 555 pacientes internados, sendo 337 em leitos (88 na rede privada e 249 na rede pública), 209 em UTI (65 na rede privada e 144 na rede pública) e nove em sala vermelha, estrutura voltada à assistência temporária para estabilização de pacientes críticos/graves para posterior encaminhamento a outros pontos da rede de atenção à saúde.

Há ainda outros 91 pacientes internados considerados suspeitos e que aguardam a confirmação do diagnóstico. Desses, 53 estão em leitos clínicos (44 na rede privada e nove na rede pública), 29 estão em UTI (22 na rede privada e sete na rede pública) e nove em sala vermelha.

Municípios

Dos 193.544 casos confirmados no Amazonas até esta terça-feira (22/12), 77.824 são de Manaus (40,21%) e 115.720 do interior do estado (59,79%).

Além da capital, os 61 municípios têm casos confirmados: Coari (8.241); Parintins (7.173); São Gabriel da Cachoeira (4.988); Tefé (4.842); Humaitá (4.541); Manacapuru (4.509); Presidente Figueiredo (3.734); Carauari (3.713); Lábrea (3.573); Iranduba (3.079); Barcelos (2.964); Itacoatiara (2.849); Eirunepé (2.698); Ipixuna (2.657); Santa Isabel do Rio Negro (2.356); Maués (2.264); Careiro (2.206); São Paulo de Olivença (2.109); Rio Preto da Eva (2.046); Tabatinga (2.031); Boca do Acre (1.989); Benjamin Constant (1.794); Manicoré (1.669); Autazes (1.620); Itapiranga (1.583); Atalaia do Norte (1.573); Pauini (1.513); Nova Olinda do Norte (1497); Barreirinha (1.461); Urucurituba (1.439); Alvarães (1.429); Santo Antônio do Içá (1.349); Tapauá (1.333); Anori (1.296); Fonte Boa (1.169); Anamã (1.143); Beruri (1.083); Maraã (1.078); Uarini (1.065); Amaturá (1.034); Novo Airão (1.025); Envira (1.000); Guajará ( 994); Nhamundá ( 967); Urucará ( 945); Borba ( 903); Novo Aripuanã ( 877); Silves ( 787); Canutama ( 786); São Sebastião do Uatumã ( 730); Tonantins ( 716); Manaquiri ( 700); Itamarati ( 608); Japurá ( 592); Boa Vista do Ramos ( 585); Juruá ( 577); Jutaí ( 576); Apuí ( 447); Careiro da Várzea ( 420); Codajás ( 408) e Caapiranga ( 387).

Novos leitos em hospitais de retaguarda são instalados

Por conta do aumento de casos esperados em decorrência de aglomerações recentes e que devem ocorrer nas festas de fim de ano, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) está ampliando os leitos de retaguarda e vai abrir 112 leitos nos hospitais de retaguarda para receber pacientes do Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz que estão fora do período de transmissibilidade, mas ainda necessitam de acompanhamento médico para a conclusão do tratamento.

A SES ampliou atendimento dos pacientes em cinco unidades da rede estadual, federal e conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS), entre elas estão: o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), Hospital Beneficente Português de Manaus, Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ), Fundação de Medicina Tropical Dr Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e Hospital Geraldo da Rocha.

O secretário da SES-AM, Marcellus Campêlo, explica que parte dos pacientes que foram acometidos pela Covid-19 tem alta permanência nos leitos, estendendo a necessidade de cuidados médicos por mais tempo, mesmo após o fim do período de transmissibilidade da doença.

“Nós estamos reestruturando a rede de saúde para utilizar os hospitais novos, por exemplo, a Beneficente portuguesa e o Hospital Universitário Getúlio Vargas para nos auxiliar como retaguarda na rede, COVID e com outros tipos de comorbidade”, explicou o secretário.

O secretário ressalta que o Hospital e Pronto Socorro (HPS) Delphina Aziz continua como referência para o tratamento da doença. Todas as portas de urgência e emergência, o que inclui SPA, UPAs e HPSs realizam o primeiro atendimento, e a transferência é realizada via ambulância para o Delphina, caso haja necessidade de internação.

Fonte: D24am