Tabatinga segue buscando táticas de controle do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya

Camila Bonfim

Em parceria com o Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) foram implantadas “Estações Disseminadoras de Larvicida” nos bairros Santa Rosa, São Francisco, Centro, Don Pedro I, Portobrás e Brilhante.

Os bairros foram escolhidos por critérios epidemiológicos para receber a intervenção que usa os próprios mosquitos para eliminar suas larvas.

Para isso os mosquitos são atraídos para as Estações Disseminadoras de Larvicida, e ao pousar nelas têm suas patas e corpos impregnados pelo larvicida, e assim levam esse produto para outros criadouros, muitos localizados em lugares de difícil acesso.

A implantação foi feita pela Secretaria Municipal de Saúde de Tabatinga e a Gerência de Endemias – em parceria com a Fiocruz Amazônia, com objetivo de reforçar as ações de controle.

O projeto já passou por cidades como Manaus e Manacapuru, no Amazonas, apresentando bons resultados com uma redução de 95% na quantidade de mosquitos nessas localidades em apenas 15 dias. Após esses resultados promissores, o projeto avançou para outras cidades do Brasil, e agora chega em Leticia, cidade fronteiriça na Colômbia, onde serão implantadas 400 estações disseminadoras.

Em Tabatinga, o projeto foi iniciado em setembro de 2018 e foram instaladas 544 estações, que são monitoradas mensalmente pelos agentes de endemias do município.

A colaboração dos moradores nesse projeto é essencial para o sucesso dessa tecnologia, pois para sua eficácia, as Estações precisam manter o nível d’água, que pode ser acrescentada, quando necessário, pelos moradores.

Fonte: Secom PMT