Com Bolsonaro, 1ª reunião do CAS ocorre em Manaus no dia 12 de julho

Camila Bonfim

O superintendente da Zona Franca de Manaus, Alfredo Menezes, e o senador Eduardo Braga, por meios de suas assessorias, informaram nesta segunda-feira (24) que o presidente Jair Bolsonaro comandará a primeira reunião ordinária do Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (CAS), que será realizada no dia 12 de julho em Manaus.

O anúncio foi feito após reunião de ambos com o presidente na qual foi discutido questões referentes à ZFM. A reunião do CAS, de número 287, contará com a nova formação do Conselho, já de acordo com a reestruturação dos ministérios ocorrida em janeiro deste ano.

Segundo Menezes, a reunião será realizada no auditório da Suframa, em Manaus. “Vamos trazer os governadores e prefeitos de toda nossa área de abrangência e o presidente está buscando um espaço na agenda para poder participar deste que será um grande evento e demonstrará o prestígio da região com governo federal”, disse.

Outro ponto discutido em Brasília diz respeito à BR-319. De acordo com o superintendente da Suframa, a Medida Provisória (MP) que deverá destravar questões ambientais referentes ao asfaltamento da estrada está finalizada e pronta para a assinatura. “O presidente garantiu que esta questão estará em breve resolvida, com esta grande obra finalmente saindo do papel em 2020. Um sonho de todos que se transformará em realidade”, afirmou.

Eduardo Braga ressaltou os benefícios oriundos da retomada das reuniões do CAS.  “Devem ser destravados vários projetos de indústrias que poderão investir na geração de emprego e renda no Estado”, disse o parlamentar ao sair da audiência com Bolsonaro.

O senador, segundo sua assessoria, defendeu, na reunião com Bolsonaro, a manutenção em 12% da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os fabricantes de concentrados de bebidas não alcoólicas presentes no Polo Industrial de Manaus (PIM).

A reivindicação atende a um apelo do setor e tenta reverter o decreto presidencial editado em setembro de 2018, que estabelece as seguintes alíquotas para o segmento ao longo de 2019: de 1º de janeiro a 30 de junho, em 12%, e, de 1º de julho a 31 de dezembro, em 8%. “Esse segmento mobiliza uma extensa cadeia produtiva no Amazonas. Estamos falando de muito mais do que 31 empresas e quatro mil empregos diretos gerados. Tudo isso pode acabar com essas mudanças de alíquota do IPI”, já alertou o senador.

Fonte:Acrítica.com