A campanha “Outubro Rosa” visa conscientizar a população sobre o câncer de mama, tema que também se aplica ao mundo animal. Essa doença em cadelas e gatas é uma questão relevante e preocupante, pois os riscos vão além da saúde dos pets, afetando a relação com seus tutores.
Estudos indicam que a incidência de câncer de mama é alta em fêmeas não castradas. As taxas podem chegar a 50% em cães e até 90% em gatas, caso o animal não tenha passado por uma cirurgia de esterilização. Além disso, fatores como genética, idade avançada e exposição a hormônios estão associados ao desenvolvimento dessa doença.
O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento. Geralmente, o processo inclui:
Exame clínico: o veterinário realiza um exame físico completo, buscando nódulos ou alterações nas mamas;
Ultrassonografia e radiografia: exames de imagem ajudam a avaliar a extensão do tumor e se há metástases;
Biópsia: a coleta de amostras de tecido é crucial para determinar o tipo de tumor e a melhor abordagem terapêutica.
O tratamento do câncer de mama em animais varia conforme o tipo e a fase da doença. As opções mais comuns incluem:
Cirurgia: a remoção do tumor e, em casos mais graves, da mama afetada são as abordagens mais comuns e eficazes;
Quimioterapia: em casos de tumores malignos, pode ser necessário o uso de medicamentos quimioterápicos;
Radioterapia: é utilizada em situações específicas, geralmente quando a cirurgia não é suficiente.
Fonte: D24am.