Uma jovem de 21 anos, sequestrada pelo Estado Islâmico havia uma década, foi libertada nesta semana após uma operação secreta que durou meses e envolveu Israel, Estados Unidos e Iraque. A informação foi divulgada por autoridades israelenses.
Segundo as agências de notícias internacionais Reuters e AFP, a jovem, identificada como Fawzia Sido, pertence ao povo yazidi, minoria religiosa perseguida pelo Estado Islâmico. Ela estava em cativeiro desde que tinha 11 anos.
Fawzia Sido foi encontrada em boas condições físicas, mas traumatizada pelo tempo que passou em cativeiro e pela terrível situação humanitária em Gaza.
Em 2014, a ONU classificou como “genocídio” a perseguição contra os yazidis na Síria e no Iraque com o intuito de destruir o grupo étnico-religioso (que, na época, era de 400 mil pessoas), por meio de assassinatos, estupros e outros crimes.
O Exército israelense afirmou que coordenou a operação de resgate da jovem juntamente com a Embaixada dos EUA em Jerusalém e “outros atores internacionais.”
Em um comunicado, o Exército de Israel disse que um dos sequestradores morreu durante a atual guerra em Gaza e, então, a jovem conseguiu fugir para um esconderijo.
Depois de entrar em Israel, ela seguiu para a Jordânia pelo cruzamento da Ponte Allenby e de lá retornou para sua família no Iraque, segundo o divulgado por militares.
“Em uma complexa operação coordenada entre Israel, Estados Unidos e outros atores internacionais, ela foi recentemente resgatada em uma missão secreta da Faixa de Gaza”, informa o comunicado.
Segundo a Reuters, o primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia al-Sudani, tratou diretamente da questão com as autoridades americanas nos bastidores da Assembleia Geral da ONU em Nova York no mês passado.
Fawzia Sido foi encontrada em boas condições físicas, mas traumatizada pelo tempo que passou em cativeiro e pela terrível situação humanitária em Gaza.
Fonte: G1 Amazonas