A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) encerrou, nesta quarta-feira (19), as investigações sobre o caso Djidja Cardoso, que foi encontrada morta no dia 28 de maio, por overdose de ketamina. Ao todo, as investigações envolveram 11 pessoas.
De acordo com PC-AM, a mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso, e o imão, Ademar Cardoso, foram indiciados por tortura, homicídio, tráfico de drogas e outros 12 crimes. A operação Mandrágora prendeu 10 pessoas envolvidas no caso, no entanto o inquérito policial aponta 11 indiciados.
A Operação Mandrágora, apurou a existência de uma seita religiosa responsável por fornecer e distribuir a substância ketamina, além de incentivar e promover o uso da droga.
O ex-namorado de Djidja Cardoso, Bruno Roberto da Silva Lima, e o coach Hatus Silveira, foram presos no dia 7 de junho, em uma nova fase da investigação que apura a morte da ex-sinhazinha. Além deles, dois funcionários da clínica veterinária suspeita de fornecer cetamina à família Cardoso foram presos. As prisões ocorreram por inconsistências nos depoimentos.
Cleusimar e Ademar, mãe e irmão de Djidja foram presos, no dia 30 de maio, na avenida Jurunas, bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus. Com eles, também foi presa Verônica da Costa Seixas apontada como gerente do salão de beleza em que Djidja. Mais tarde, a maquiadora do local, Claudiele Santos da Silva, 34, se entregou à polícia, mas na tarde de quinta-feira (6), ela deixou a cadeia para cumprir prisão domiciliar. A decisão se deu devido ao fato dela ter uma criança menor de 12 anos, que necessita de cuidados maternos integralmente.
Além da maquiadora, Marlisson Vasconcelos Dantas, cabeleireiro do salão, também foi preso.
Mais detalhes sobre toda a investigação serão repassadas na coletiva de imprensa que acontecerá nesta quinta-feira (20), na sede da Delegacia Geral.
Fonte: D24am.