Uma das metas do Comitê Olímpico do Brasil (COB) nos Jogos Pan-Americanos de Santiago era retornar do Chile com o máximo possível de vagas à Olimpíada de Paris, em 2024. A percepção da entidade é de que o objetivo foi alcançado. A delegação brasileira garantiu, graças ao Pan, mais 40 lugares no avião rumo à capital francesa, que agora tem 143 assentos reservados.
Nas piscinas, Maria Fernanda Costa e Gabrielle Roncato atingiram índice olímpico nos 400 metros nado livre. Elas fizeram, respectivamente, tempos de 4min06s68 e 4min06s88, conquistando prata e bronze.
O brilho feminino foi impulsionado pela ginástica, esporte que mais rendeu pódios ao Brasil, considerando as três modalidades (artística, rítmica e de trampolim). Foram 31 medalhas, sendo oito conquistadas pelos homens e 23 por elas, o que representa praticamente um quarto (24,21%) do total atingido pelas mulheres do país em Santiago. No recorte somente de ouros, a proporção é ainda maior. As ginastas obtiveram dez láureas douradas, quase um terço (30,3%) das vezes em que uma brasileira foi ao topo do pódio no Chile.
Nas três modalidades da ginástica, a rítmica foi aquela na qual o Brasil mais se destacou, amealhando os oito ouros em disputa, além de quatro pratas e um bronze.
As mulheres também foram as protagonistas em outros nove esportes. Em sete deles, os ouros conquistados pelo Brasil vieram somente com elas. Além do boxe e do handebol, isso aconteceu, também, na canoagem (Ana Sátila), no surfe (Tatiana Weston-Webb), no karatê (Barbara Hellen), na esgrima (equipe feminina de espada) e no wrestling (Laís Nunes e Giulia Penalber).
Fonte: Agencia Brasil