Bolsonaro participa de motociata em Manaus com 12 mil veículos

Rose Portal

Ao lado de policiais rodoviários, presidente deu a largada ao percurso que passou nas principais regiões de Manaus. A parada final foi no Sambódromo.

As motos, com modelos que podem custar até R$ 100 mil, ocupavam toda a via da orla da praia da Ponta Negra. Havia muitas pessoas com camisas da seleção brasileira, além de adesivos, placas e banners em alusão ao presidente Jair Bolsonaro

presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de motociata em Manaus na tarde deste sábado (18). O evento reuniu cerca de 12 mil motos, segundo anúncio feito pela organização no local. A concentração iniciou na praia da Ponta Negra, às 14h, e a largada foi dada às 16h30, com atraso de 1h30. 

O presidente chegou acompanhado por amplo esquema de segurança formado pelo Exército, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Detran-AM. Ele parou no início da fila de motocicletas e subiu em uma moto Honda.

Ao lado de policiais rodoviários, ele deu a largada ao percurso que passou nas principais regiões de Manaus, como Distrito Industrial, Centro, Cidade Nova e Zona Leste. A parada final foi no Sambódromo, onde o presidente participou do encerramento de um evento religioso da Igreja Restauração. 

“A minha expectativa hoje foi muito boa, acompanho o presidente desde 2017. Participei de todas as motociatas dele aqui em Manaus. Ele é muito humilde, já falou comigo. Ele não é isso que a esquerda prega”, disse o empresário Eliandro Trombeta, de 43 anos.

O militar Glauber Araújo, de 52 anos, estava entre os motociclistas que acompanharam o percurso com o presidente. “Temos muita fé que o presidente vai ser reeleito no primeiro turno. Vim sozinho hoje prestigiar esse evento. Não tenho nenhum grupo de motociclistas, só de Deus”, disse ele. 

Dom e Bruno

A motociata com o presidente Jair Bolsonaro ocorre na semana em que os corpos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips foram encontrados no município de Atalaia do Norte, no Amazonas. Eles foram mortos por denunciar pesca ilegal de pirarucu na terra indígena Vale do Javari, também no Amazonas, segundo investigação da Polícia Federal.

Fonte: A Crítica