A Universidade Federal do Amazonas iniciou nesta terça-feira, 08 de setembro, as aulas para os alunos de graduação por meio do Ensino Remoto Emergencial (ERE).
Mais de 50.000 solicitações de matrícula para o semestre especial foram realizadas, totalizando a composição de 1.981 turmas com 1.015 docentes envolvidos.
Na oportunidade em que concederam entrevista coletiva à imprensa, o reitor e o pró-reitor de graduação, professor Sylvio Puga e professor David Lopes Neto, respetivamente, avaliaram a adesão maciça de alunos e professores ao ensino especial e também fizeram o anúncio da oferta de novas vagas e turmas para atender à demanda extra.
“Hoje é um dia histórico para a instituição, para nós que estamos iniciando uma nova modalidade. Acompanhamos diuturnamente toda a conjuntura que envolveu a pandemia; fomos a primeira Universidade a parar nossas atividades, no dia 13 de março, no mesmo dia em que foi detectado a primeiro caso de covid-19 no Amazonas. Hoje, por todo andamento dessa nova realidade, tive a oportunidade de fazer a abertura, remotamente, de uma disciplina a pedido de um professor. É um novo momento”. Entendemos também que há procura por mais disciplinas, então estamos igualmente sensíveis e atendendo a essas especificidades com uma segunda fila de matrículas”, informou.
O percentual de 72% da comunidade universitária aderiu ao ERE, ou seja, 38.500 matrículas foram efetivadas das 50.000 requisitadas inicialmente, em diferentes disciplinas. Para o reitor, a adesão ao ERE tem um significado especial. “Isso mostra que o nosso estudante deseja voltar a academia, estar no cerne do conhecimento, produzindo, e essa nova forma vai fazer com que pensemos um novo suporte tecnológico, um novo apoio ao ensino presencial que nos demanda um olhar especial a diversas necessidades, como o auxílio digital”, ratificou Sylvio Puga.
“É importante salientarmos que o corpo docente, os gestores, diretores, coordenadores acadêmicos, coordenadores de curso, todos se empenharam para que a Universidade pudesse estar retornando de alguma forma e a única forma possível em meio a essa pandemia seria por ensino remoto. Isso é bastante importante que nós falemos, por que ao mesmo tempo que temos trabalhado para nos prepararmos para o retorno presencial, a Universidade estava pensando nesse ensino para atender aos anseios de uma comunidade superior a 30 mil estudantes. Trabalhamos com baseados em estudos, com regulamentação, para legitimar as escolhas por adesão”, observou o pró-reitor David Lopes Neto.
O ERE foi aprovado via Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), aprovou nesta terça-feira, dia 11 de agosto, o Regulamento do Ensino Remoto Emergencial (ERE) e o Calendário Acadêmico Especial 2020, no âmbito da graduação.
A modalidade de ensino remoto considera o distanciamento geográfico entre docentes e discentes de forma temporária, por acesso remoto, com mediação pedagógica assentada nas Tecnologias de Informação e Comunicação e mídias digitais, fora dos espaços físicos da Ufam (campus Manaus e campi das unidades acadêmicas em Itacoatiara, Coari, Humaitá, Parintins e Benjamin Constant) para o desenvolvimento das atividades acadêmicas, diante da impossibilidade de ensino presencial, em decorrência da pandemia da covid-19.
Novas turmas
Os alunos que no primeiro momento não conseguiram efetivar matrícula e gostariam de concorrer a vagas de disciplinas devem acessar o e-campus, por meio do endereço eletrônico e-campus.ufam.edu.br.
Fonte: deamazonia.com.br