CPI da Saúde se reúne nesta sexta e deve apresentar novos dados

Camila Bonfim

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) chega, na manhã desta sexta-feira (10), ao seu 40º dia de atividades com votação de requerimentos e, ainda, apresentação de informações relacionadas às investigações sobre empresas que prestam serviços via processos indenizatórios para o governo do Estado, tanto no hospital de campanha da Nilton Lins quanto em outras unidades de saúde. A reunião começa às 10h e será transmitida pelas plataformas da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) e pelo canal da CPI no YouTube.

“Nesta sexta (10) devemos aprovar mais requerimentos importantes para a continuidade das investigações sobre os processos indenizatórios mantidos pela atual gestão. Está CPI tem acompanhado de perto para ter a ciência de quem nenhum pagamento e nenhuma transferência de valor sejam feitos sem a devida prestação de serviço ou sem que esteja garantida a ausência de fraudes. Já chega de má gestão do dinheiro público em detrimento da saúde da nossa população”, afirmou o presidente da CPI, deputado estadual Delegado Péricles (PSL).

Na última semana, os deputados membros titulares da CPI da Saúde estiveram em inspeção surpresa no hospital da Nilton Lins e solicitaram planilha que contenha não só os prestadores de serviço, mas comprovem a prestação dos mesmos. Tendo como base as investigações realizadas até aqui, a comissão deve, ainda nesta sexta, apresentar novos dados sobre os processos indenizatórios em questão.

“Temos nos debruçado sobre eles. Prova disso foi todo o imbróglio envolvendo a lavanderia que já conseguimos paralisar antes de que essa empresa contratada receba ainda mais dinheiro de forma ilícita. O processo indenizatório já é uma erva daninha, comprovante de má gestão. Nossa missão agora é não permitir que ela crie ainda mais raízes”, concluiu.

Até o momento, a CPI da Saúde já aprovou 46 requerimentos, realizou três inspeções e concluiu 11 depoimentos. Concluiu, ainda, casos dos respiradores adquiridos durante pandemia no Amazonas, sobre qual repassou dados para que continuidade fosse dada pela Polícia Federal.

Fonte: D24am