Influenciado pelo Polo Industrial de Manaus (PIM), o Amazonas registrou saldo de 1 mil vagas de empregos formais, em maio, o melhor resultado para o mês, desde 2013, quando o saldo foi de 54 vagas com carteira assinada. Nesse intervalo, o mês foi caracterizado por perdas de vagas: – 2,5 mil, em 2014, – 4,7 mil, em 2015, -954, em 2016, -225, em 2017 e -1,2 mil, em 2018. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do governo federal, divulgados nesta quinta-feira (27).
O saldo de 1 mil postos de maio é resultado das 11,6 mil contratações com o desconto de 10 mil demissões, no mês. O setor da indústria de transformação foi o destaque com saldo de 436 empregos formais, quando foram admitidos 2,8 mil e demitidos 2,4 mil trabalhadores.
O comércio do Amazonas gerou novas 243 vagas, depois de ter contratado 2,8 mil pessoas e ter demitido 2,4 mil, em maio. A construção civil teve saldo de 231 postos.
No País, o governo comemorou a geração de 32,1 mil empregos, em maio. Embora positivo, o resultado foi o pior para o mês desde 2016, quando foram fechadas 72.615 vagas. Em maio de 2018, por exemplo, o saldo de vagas foi de 33,6 mil pessoas contratadas com carteira assinada.
O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada teve queda real de 0,64% em maio de 2019 ante o mesmo mês de 2018, para R$ 1.586,17.
Fonte: D24am