Governo do Amazonas trabalha para aumentar em 30% o número de doação de órgãos e tecidos no Estado
Na tarde desta segunda-feira, 3 de dezembro, uma equipe formada de médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais da Susam e da Aades se mobilizou no Centro de Convivência Magdalena Arce Daou, na avenida Brasil, zona oeste de Manaus, para esclarecer a comunidade do local e adjacências sobre o tema
A preocupação da campanha é neste momento em mobilizar a doação de órgãos para doadores falecidos que, segundo a diretora da Central Estadual de Transplantes, Leny Passos, ainda ocorre em escala muito tímida. “Nosso trabalho é estimular a comunicação entre as famílias. Se o indivíduo tem a intenção de doar seus órgãos após a morte, essa informação tem de ser passada à família, pois é ela quem vai decidir pela doação após a morte do ente querido”, explicou Leny.
Segundo a diretora da Central Estadual de Transplantes, de 2010 para 2012, foram apenas dez doações de indivíduos falecidos, sendo a maior parte transplante de córnea. Já de 2011 até o mês passado, foram 43 transplantes de rins e 150 de córnea. “Identificamos que depois de desmistificar a doação para a população os números cresceram”, disse Leny, ao acrescentar que a meta é chegar, pelo menos, a 60 transplantes de rins por ano, a partir de 2013.
Fígado e coração em 2013 – A diretora da Central de Transplante informou que, a partir de 2013, o Estado vai passar a realizar transplante de fígado e coração. “Em Manaus o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde, a Clinica Renal e outros hospitais, já oferecem o transplante de rins e de córnea. Até o ano que vem novas instituições serão agregadas, com a oferta do transplante de fígado no Hospital Adriano Jorge, de coração no Hospital Francisca Mendes”, comentou.
FOTOS: ALFREDO FERNANDES / AGECOM